terça-feira, 10 de novembro de 2009

"Me ensina a não andar com os pés no chão"


Após várias tentativas de lutar contra minha insegurança, ocorre algo inesperado...
Voltei a sonhar. De forma menos leviana, entretanto efêmera como sempre.
Eu sou tão engraçada, tão volúvel...Falo algo e depois contradigo meu desejo, que por sua vez deixa de ser desejo e transforma em rechaço.
Como pode alguém ser tão multipolar?
E o engraçado disso tudo é que encontrei um parceiro fiel para minhas marés...
pelo menos, eu acho que é parceiro. Não em sonhos, mas em marés altas e baixas, sim.
Existe uma força mediante nossos pensamentos, uma telepatia imanente entre nossos corpos.
Agora fico pensando: Eu sou um o que? Vivo por quê? Pra quem? Amo o que? Amo quem?
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Minhas águas são imprevisíveis demais. Ora causam náuseas, ora causam paixões.
Este não é pirata, nem mergulhador...
Minha distração não me permite decifrá-lo.
Ou já o decifrei suficientemente e não enxergo o que está claro...




Mas nada está claro.


A incerteza me persegue!


É melhor pensar assim.
Sempre penso assim.
(Imagem- René Magritte - La Magie Noire)

2 comentários:

Juliette disse...

É assim mesmo.. não existem paixões sem náuseas.. pelo menos eu acho que não. E pior se for amor, aí é a morte. "Viver de amor é morrer dele"... aff.... e pior ainda é o ultra-romantismo que me dá essa gastrite dos infernos.

Emanuelle disse...

É melhor ter acidente geográfico no estômago do que no intestino...
Embriagai-vos de paixões!